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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Memórias - O Engano

Nota* Bom esta é uma memória bem engraçada, mas provavelmente eu não conseguirei colocar o humor necessário nela para que você sinta como se eu estivesse encenando- a. por tanto peço desculpas.

O Engano



Quando eu estava morando em São Félix do Xingu, me aconteceu essa afortunação. Do lado do Colégio que eu cursava tinha uma casa, e a mulher que morava nela, vendia pastéis, geladinhos (Xupa- Xupa, Sacolé, Dindim), entre outra besteiras que crianças adoram. 

Um dia eu tinha acabado de comprar um pastel e quando estava saindo da casa, me deparei com uma cena muito peculiar. Uma mulher, estava segurando um bebê e ela não estava ninando- o, ela estava sacolejando a pobre criança, ela estava com uma cara de raiva personificada, ai um menino que estava com ela, que provavelmente era um outro filho dela falou: “É o alto ai!”. Bom, todos sempre me consideram mais alto que a média, e nessa época eu realmente era bem mais alto que o normal para a minha idade, muito provavelmente eu era o mais alto das crianças que estavam lá.

A mulher que parece que queria desmontar o bebê de colo começou…

“Você não tem vergonha não? Como você tem coragem de fazer isso? Ele é só uma criança! Ele não é seu filho! Como você tem coragem de bater no filho dos outros?”

Eu estava vendo a hora da mulher voar na minha garganta e me estrangular, e como eu não estava entendendo nada da situação fiquei paralisado com o pastel a meio passo de uma mordida, todos estavam olhando para essa situação, e como eu fiquei parado sem entender ela olhou para a minha cara e perguntou se eu não ia falar nada.

Depois de praticamente a cena acabada o filho dela olha para ela e fala, “Não mãe, não é esse aí não, é aquele outro grande ali!” daí finalmente ele apontou para um outro baixinho, ai a mulher sem se desculpar, nem falar nada virou para o que o filho dela tinha apontado e recomeçou a brigar, mas como ela já tinha despejado a raiva dela em cima de mim, praticamente não brigou com o outro.

Não me restou nada, além de rir muito é claro.

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