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segunda-feira, 24 de abril de 2017

24-04-2017

22-04-2017
00:54

É muito engraçado como escrever, leva a escrever. Nesta semana eu escrevi algo pequeno, só para mostrar um outro blog em que estou bastante empenhado.

Agora tenho essa vontade de colocar no "papel" o que aconteceu hoje/ontem.

Mesmo sabendo que é algo íntimo, algo que não é bonito ou gratificante fala-lo. Em fim.

Sei que já devo ter mencionado essa minha "enfermidade", as aspas são pelo fato, que eu ainda não tenho um diagnostico por um especialista.

Estou com este problema. Um leva ao outro. Já faz tanto tempo que convivo com isso, que já não me lembro como é ser "normal".

Não que eu tenha há décadas, mas quando se tem algo, que ti obriga a viver de modo diferente, você aos poucos vai esquecendo como era antes "disso".

Se não estou enganado, começou no inicio do ano de 2015, não faz tanto tempo assim, mas já é o suficiente.

Tem dias que é o coração. "Como posso explicar para os médicos que são vários tipos de ataques?".

Os Piores são quando o meu coração, em suas batidas, pareci que si esquece de bater, e fica aquele vazio. Não que este vazio seja, "cronologicamente" falando, longo... São poucos milionésimos, mas é o suficiente para todo o meu corpo perceber. Fora que geralmente sua próxima batida denuncia mais ainda, é como se ele não batesse de forma regular. É como se ele batesse, por exemplo, em cima e só depois se lembrasse de bater sua parte de baixo. Esta é a sensação.

Como já senti e notei, as próximas batidas contem doses de adrenalina, que me deixam em pânico e eufórico. Fora que ele acelera absurdamente. Diminuindo apenas quando eu faço uma massagem do seio carotídeo.

Algumas vezes este processo se repete, duas, três vezes. Outras é só a taquicardia, onde ele bate velozmente, e eu com bom e único ouvinte, mudo minha respiração, como se eu estivesse meditando, para que assim ele diminua a velocidade, e volto a fazer a massagem novamente.

Tem vezes, como hoje que é a "pressão", novamente as aspas para um duplo sentido, isso por que ela é e não é a causadora, já que ela pode bagunçar com o coração, ou depois de o coração já está bagunçado ela intente de subir, é da mesma forma com o colesterol, o que em mim também esta alterado.

Voltado. Hoje foi a pressão, com uma dor/gastura nos músculos dos meus ombros. Não sei quem começou e chamou o outro, mas o fato é: Eu estava com essa agonia nos ombros e a minha pressão quis altear também. Ela chegou ha 160 por 100, o que não é exatamente saudável.

Eu estava com dois amigos em casa, eles iam dormir lá. "Só para constar, minha avó esta viajando". A coisa ruim nos meus ombros, aumentou, mesmo tomando paracetamol, ela não diminuiu, e depois de já não esta mais aguentando, fui para o local onde meu pequeno e afastado bairro têm atendimento "Médico".

Eles ficaram em minha casa, e eu fui.

Chegando lá, minha pressão estava muito alta. Eles me deram Captopril, para ver se ela abaixava, mas como depois de um tempo ela ainda estava elevada, eles resolveram me encaminhar para um local com médico em pronto atendimento, já que lá só tinha um enfermeiro.

Neste momento, um dos meus amigos, chegou e falou que o outro já tinha ido embora, o que mi pegou de surpresa, já que eu estava mal, e falou também que estava indo embora, e que só queria saber se eu estava bem.

Claro que eles não tem nada haver, mas mesmo assim eu mi senti sozinho. Ele foi comigo até o hospital de ambulância, mas não conseguiu ficar lá, por que não gostava de hospital. Como se eu, que já vi pessoa morrem, crianças, e quase vi minha irmã e minha mãe, morrerem em um hospital, achasse aquilo a viagem do ano.

Mas ele não entende, não sabe que eu tenho medo de morrer a qualquer momento. Sei que praticamente todos podem morrer a qualquer hora, mas não é a mesma coisa, é como se eu estivesse esperando morrer. Antigamente a porta do meu quarto era fechada, quando eu ia dormir, mas hoje, eu deixo ela aberta, por se eu morrer no meio da noite, meu corpo não ficará perdido, até sei lá quando alguém fosse sentir minha falta. Sei que é tosco, mas é o que eu sinto. Eu passo mal, muitas vezes, tem dias que acontece varias vezes, mas eu tento esconder, tento levar uma vida normal.

Me sinto tão mesquinho, com estes temores. Tem tantas pessoas que sofrem de coisas piores, mas não consigo fazer isso entrar em meu celebro, que teima em ter medo.

Voltando ao dia, eu fiquei no hospital sozinho, ele se prontificou em quando eu terminar, ele poderia ir me buscar, mas eu não aceitei, não exatamente por orgulho, mas que eu não poderia ficar caminhando por ai de madrugada, com pressão ainda alterada. Fora que o pior é ficar sozinho em um hospital, como se você não tivesse ninguém, nem um pai, mãe, nada...

Não chego a culpar ele, nem um dos dois, mas é que esse tipo de coisa me faz sentir abandonado. Se é que me entende.

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