Oi!... Já faz tanto tempo que deixei de escrevo, que não sei o que, e nem e como falar tudo que aconteceu até aqui, digo apenas, que pelo visto eu só vou conhecendo mais e mais a dor que o humano faz a se mesmo sem razão.
Eu não sei se quando eu encontrei meu pai, eu escrevi, mas caso eu não tenha dito eu o reencontre após muito tempo, mas pra todos os efeitos ele é apenas meu doador genético, já que minha mãe tem uma raiva dele descomunal, mas ela se esquece de quem mais sofreu com as brigas judiciais, as fugas as pressas de noite ou dia foi eu. Já que uma criança de sete anos não tem uma noção exata do que esta acontecendo, e que se pergunta todos os dias o que realmente esta acontecendo e se ela é a culpada de tudo isso, pensando que se ela desaparece-se todo esse sofrimento que todos passam poderia chegar ao fim.
Eles, meus pais, com essas brigas mi fizeram um mal terrível e o pior de tudo é essa picuinha que eles têm entre se. O pior é que minha mãe esta doente com uma malaria que fica voltando após ela ter ido a um garimpo em busca de conseguir dinheiro e agora ela tá com uma anemia, e precisa urgentemente de uma vitamina dos EUA, já que as daqui do Brasil a fazem mal e a única pessoa que tem meio de consegui-las é meu pai que eu já perdoei, mas ela não, e quer que eu minta para ele, sinceramente eu não sei o que fazer.
Outras imagens voltam em minha mente como uma assombração, daquele tipo que nos atormenta dia após dia. Eu tinha uma gata chamada Neko (do Japonês Gato) – eu não sabia!- E um dia assim que cheguei em casa, logo eu fiquei preocupado, pois havia uma montanha de coco na sala e no meu quarto e outras manchas de coco com um liquido por toda a casa, mas a Neko jamais havia feito isso dentro de casa, a preocupação subia a cada instante.
Era com ela que eu mi desabafava, tirava as magoas e por fim ficava feliz novamente. Ela é minha companheira, eu a amo. Pra me ela não é um bicho, mas uma grande amiga, uma amiga que miava toda vez que eu chegava em casa, como quem diz "Eu sente muito a sua falta", Ela não fazia isso com mais ninguém. Eu amava pegar em seu pelo e acaricia-la.
Toda vês que eu mi deitava no sofá, cama. Onde eu estivesse ela subia e deitava ao meu lado bem coladinha e sempre escondia sua cabeça em meu corpo e dormia tranquilamente, estou quase chorando ao lembrar disso...
Quando eu fui no banheiro que fica no outro quartinho, um miado de desespero cortou minha alma ela estava deitada no chão sem poder caminhar e miava desesperadamente, com medo, seus olhos já não viam mais. Eles estavam com as pupilas extremamente dilatadas, mas eu sei que ela sabia, sabia quem eu era, quando eu tocava- a por um instante eu via uma calma em seus olhos, mas sempre, em um gesto de tentar se levantar e vim pra perto de mim, e novamente ela caia balançando a cabeça e os lhos repletos de medo, de dor, sem saber o que fazer eu apenas chorava e a cariciava enquanto contava cação de ninar pra ver si eu poderia acalma-la e eu acho que ela percebia a minha tristeza...
...ao lembrar disso eu estou chorando e eu escrevo algo mais tarde se der.
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